O QUE É FOLCLORE
O folclore pode ser entendido de várias formas. Por um lado, compreende o "conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressadas em provérbios, contos ou canções", e também o "estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas nas suas lendas, crenças, canções e costumes", conforme o define o Dicionário Aurélio Eletrônico. O Brasil possui um dos folclores mais ricos de todo o mundo. São danças, festas, comidas, obras de arte, superstições, comemorações e representações que, pelos quatro cantos do país, exaltam a nossa cultura. No Nordeste essa raiz folclórica merece destaque.
Aconteceu na noite de 22 de agosto de 2008 na quadra poliesportiva “JOSÉ NEGREIROS DE OLIVEIRA’, inaugurada em 9 de maio de 2002, situada na Rua Joana D’Arc, O II FESTIVAL DO FOLCLORE, com o tema “FOLCLORE MANIFESTAÇÃO DOS SABERES DO POVO’, com apresentações da “Filarmônica Encanto do Sertão”, inaugurada em 9 de maio de 207, Grupo de “flautas”, a História do Município contada pelo “Teatro Arte em Sena”, crido em 2005; “ Recital de Poesias”, “Bonecos Mamolengos”, “Quadrilha Arraiá da Juventude” , “Caboclinhos”, “Malhação de Judas”, “Araruna, Capoeira,” “Boi Calemba” e “Arrasta Pé da Cultura”. Parabens para a equipe organizadora, Prefeitura Municipal, Escola Maria de Lourdes, Secretaria de Educação e a todos que participaram, os músicos e maestro, dançarinos, atores do grupo de teatro, a equipe de capoeira que, desenvolve um trabalho cultural buscando tirar as crianças, jovens e adultos dos vícios como as drogas lícitas e ilícitas que fazem parte do mundo moderno e globalizado.Na ocasião, se fizeram presentes autoridades da política local e alguns candidatos ao pleito de 2008, professores, diretores, secretários e a população em geral compareceu. Muitos ficaram encantados com as apresentações e orgulhosos dos filhos. A cultura rodolfense diferentemente de outras cidades, algumas delas maiores, como por exemplo: Apodi e Caraúbas crescem a cada ano, graças ao bom senso do eterno prefeito Francisco Germano Filho, o qual, com certeza, ele entende que um povo sem cultura é um povo sem identidade, como também, é convicto que, UM COMUNIDADE SEM HISTÓRIA, NÃO TEM FUTURO. Portanto, Rodolfo Fernandes tem identidade, história e futuro Desde a mais alta antiguidade, a dança esteve sempre presente. Entre os povos não letrados existe uma série de danças, como as de caça, de máscaras, guerreiras, nupciais, de iniciação, fúnebres, medicinais, de colheitas, religiosas, lúdicas, etc. As danças folclóricas existem em quase todos os países do mundo. Muitas delas são ligadas a manifestações de culto. Outras evocam fatos épicos, acontecimentos dignos de serem periodicamente rememorados como exemplos de coesão social. Outras servem de atos propiciatórios, ou a tarefas de trabalho coletivo, ensinando a alegria da cooperação. De qualquer maneira, apresentam incomparável valor folclórico, visto que conjugam os mais diversos aspectos da vida cotidiana, associando a música ao gesto, à cor, ao ritmo, ao sentido lúdico e utilitário, à graça dos ademanes e aos atributos da resistência física em manifestações de saúde, alegria e vigor. CABOCLINHO - Uma das mais belas manifestações do carnaval pernambucano está na evolução das tribos de caboclinhos que passam, quase que em disparada pelas ruas do centro e subúrbio ao som de um pequeno conjunto e na marcação das preacas a produzir um estalido característico na percussão da seta contra o arco, com seus estandartes esvoaçantes e a beleza de suas fantasias. Se no maracatu está toda a herança das nações de negros, no caboclinho vamos encontrar a presença do índio que, como primitivo dono da terra, mantém durante o carnaval as suas danças e lendas que contam a glória dos seus antepassados.FORMAÇÃO - Caboclinhos, ou como na fala popular "cabocolinhos", é uma espécie de grupos de homens e mulheres, trajando vistosos cocares de penas de avestruz e pavão, com saias também de penas, trazendo adereços nos braços, tornozelos e colares, (também em penas), que desfilam em duas filas fazendo evoluções das mais ricas ao som dos estalidos secos das preacas, abaixando-se e levantando-se com agilidade, como se tivessem molas nas pernas, ao mesmo tempo em que rodopiam apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares.FIGURAÇÃO -O Caboclinho é com certeza uma das presenças mais originais do carnaval do Recife, sendo o grupo formado pelo: cacique, mãe-da-tribo, pajé, matruá, capitão, tenente, porta-estandarte, perós (meninos e meninas), caboclos-de-baque, cordão de caboclos e cordão de caboclas, os músicos geralmente são em número de quatro. O conjunto é formado pela inúbia (um pequeno flautim de taquara), caracaxás ou mineiros, tarol e surdo. A beleza plástica das jovens índias, a forte coreografia dos caboclos e a variedade de cores do conjunto, dão um toque de destaque ao grupo. Nos salões do império, era a quadrilha a primeira dança a ser executada, preferida da classe palaciana, pois a elite brasileira vivia voltada para a Europa, principalmente a França, copiando modelos de roupas, comidas, leituras e até os gestos. Portanto, a quadrilha no século XIX se tornou a dança predileta. A quadrilha se popularizou, invadiu a zona rural e embora esteja em extinção no sul do país, é muito forte em todo o estado de Sergipe nos períodos juninos. A indumentária é colorida e confeccionada com matéria-prima tipicamente nordestina, couro, rendas, brim, viés, fitas, espuma e napa. As festas juninas têm início no dia 13 de Junho, atingindo seu ponto mais alto no dia 23 e terminando no dia 29. No campo, o homem faz uma pausa em seus trabalhos e se volta para Deus. A fim de pedir sua benção para a colheita próxima. Usa para tal os espíritos superiores, aos quais tem devoção, Santo Antônio, São João e São Pedro. Nessa época reina os festejos juninos, tudo muito caipira e cheio de comidas típicas, cada uma referente a uma região. Em Rodolfo Fernandes, especialmente, o São João, com o Arraiá de Rua, o maior da região, criado em 23 de junho de 1985, pelo prefeito Francisco Germano Filho, não poderia ser diferente. Em todos os cantos se encontram fogueiras, bandeirolas, comidas típicas, pé-de-serra e muita animação. As quadrilhas são um espetáculo à parte, uma junção de moderno e antigo, sempre preservando os costumes locais. Os negros trouxeram consigo para o Novo Mundo as suas tradições culturais e religião. A homogeneização dos povos africanos sob a opressão da escravatura foi o catalisador da capoeira. A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil como forma de resistir aos seus opressores, praticar em segredo a sua arte, transmitir a sua cultura e melhorar o seu moral. Há registros da prática da capoeira nos séculos XVIII e XIX nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, e Recife, porém durante anos a capoeira foi considerada subversiva, sua prática era proibida e duramente reprimida. Devido a essa repressão, a capoeira praticamente se extinguiu no Rio de Janeiro, onde os grupos de capoeiristas eram conhecidos como maltas, e em Recife, onde segundo alguns a capoeira deu origem à dança do frevo, conhecida como o passo. Obcecado pelo dinheiro, antes de se afastar de Cristo, resolveu entender-se com os sinedritas - membros do Sinédrio, conselho supremo dos judeus -. Judas assistiu ainda à última ceia, em que Jesus revelou a sua traição, mas foi logo ao encontro dos inimigos de Cristo para cumprir o que tinha combinado e receber 30 dinheiros. Consumada a traição, arrependeu-se, quis restituir o dinheiro, mas, repelido pelos sacerdotes, enforcou-se numa corda. Uma das principais manifestações brasileiras, que provavelmente surgiu no final do século XVIII, por influência da tradição portuguesa e dos faraós do Egito (adoradores do Boi Ápis, deus da Fertilidade), e que logo se espalhou por todas as regiões do nosso país, com diferentes nomes e interpretações. Este auto relata a história de um casal de negros retirantes que robou uma novilha de predileção de uma fazenda, a matou e a repartiu com os outros negros. O fazendeiro, dono do boi, ficou tão desolado que mandou chamar um índio feiticeiro para que, na sua presença, com algumas palavras sagradas, o fizesse ressuscitar. Boi-Bumbá, Bumba-meu-Boi, Boi-de-Reis, Bumba-Boi, Boi-Surubi, Boi-Calemba ou Boi-de-Mamão, são nomes dados a essa manifestação que tem na figura do boi o personagem central, representado por uma cabeça de boi empalhada, ou modelada, e de corpo feito de papel ou de pano colorido e muito enfeitado. A dramatização é feita geralmente nas praças públicas, onde começam fazendo uma louvação religiosa. Ao som de cantigas entoadas por cantadores do conjunto musical que os acompanham, entremeiam-se pequenos quadros em que os atores representam suas preocupações cotidianas, sendo que no final o boi sempre ressuscita e sai dançando no meio de todos. O Arraiá de Rua da cidade de Rodolfo Fernandes, criado em 23 de junho de 1985, na segunda administração do prefeito Francisco Germano Filho, o conhecidíssimo “CHIQUINHO GERMANO”, cujo último evento foi o de nº 23. O evento que já se tornou um dos eventos juninos mais tradicionais da região oeste vai reunir diversas atrações durante os próximos quatro dias. De acordo com o prefeito Chiquinho Germano, a realização do Arraiá de Rua é um dos grandes legados de sua administração. Além de atrair milhares de pessoas ao município nessa época do ano, o evento serve ainda para promover a geração de emprego e renda na cidade, tendo em vista que grande parte dos comerciantes aproveitam a oportunidade para ampliar suas vendas. "Além do aumento na movimentação do comercio formal, nessa época do ano algumas pessoas aproveitam a oportunidade para melhorar sua renda com o comercio informal, instalando barracas e vendendo seus produtos durante a festa", destacou o prefeito.Segundo ele, a festa desse ano deverá mais uma vez superar as expectativas de público. Entre as atrações que se apresentaram no XXXIII Arraiá de Rua de 2008 Foram o Cantor Zé Ceará e a banda Asas do Forró, Carlito Bandeira, Casadões do Forró, Swing do Forró, Carreteiros Turbinados Redondo e banda Som do Norte entre outras atrações. A abertura oficial do evento acontece ás dezessete horas, com a participação do prefeito Chiquinho Germano no tradicional passeio junino e a apresentação cultural. A programação tem continuidade a noite com o inicio do concurso de rainha junina, concerto junino, apresentação do Arraiá do Maracajá e show com Zé Ceará e Asas do Forró. O encerramento da festa acontece no dia 23 com show de Redondo e Banda Som do Norte, Zé Ceará e banda Asas do Forró.
FONTE; WIKIPÉDIA